quinta-feira, 26 de abril de 2012

Concepção de tecnologias agregadas ao currículo escolar


Concepção de tecnologias agregadas ao currículo escolar





A nossa educação é  composta  a partir de um processo histórico e culturalmente   construído,  desse modo torna-se evidente a necessidade de se avaliar os pontos  fundamentais  na elaboração das novas propostas de ensino e aprendizagem, levando em consideração os avanços da ciência e da tecnologia pois esses  avanços apresentam  inúmeros desafios  e  exige do sistema educacional uma postura diferenciada, voltada para  a cultura digital.

            O currículo é um elemento que dirige as práticas educacionais, a partir do instante em que se elaboram os critérios para uma elaboração de prática escolar desde o tema proposto, a justificativa e os objetivos que vão dar ênfase ao propósito de um projeto, até a sua avaliação e conclusão. Considera-se então que o currículo determina uma reflexão sobre as necessidades da comunidade escolar resumindo a definição de currículo como um conjunto de conhecimentos e práticas que são realizados em uma instituição de educação. Os avanços na tecnologia da informação possibilitam o envolvimento de aspectos que permitem a resolução de problemas enfrentados nas escolas. Essas tecnologias aplicadas ao currículo permitem uma comunicação que incluem possibilidades para produzir e disponibilizar conteúdos que compartilhem idéias proporcionando uma maior interação entre os envolvidos na elaborão de projetos. A interatividade se refere ao fato de que a experiência associada a necessidade escolar tem como resultado uma alteração no comportamento formal de educação. Portanto, o uso do termo interatividade na aplicação das tecnologias ao currículo tem como suporte a comunicação com os participantes garantindo o equilíbrio de projetos. A integração das tecnologias ao currículo se estabelece através de um a visão transformadora da escola e da sala de aula para que desenvolvendo um espaço de experiência, ensino e aprendizado de forma eficaz, possa ter um resultado que supre as necessidades educacionais de uma instituição de ensino. O desafio nesse processo está na criação de um pametro de educação que esteja aberto para o desenvolvimento de propostas relacionadas ao currículo, metodologias de ensino e formas de atuação dos educadores considerando as contribuições que as tecnologias proporcionam para a realização de um trabalho.
            Desse modo os governos estaduais e federais vêem trabalhando muito para  que as escolas possam integrar ao seu   projeto ferramentas  que poderão inserir professores e alunos ao  mundo da comunicação informatizada. E, a partir desse pensamento de inclusão digital, surgiu o projeto UCA ( Um computador por aluno).
            O Programa Um Computador por Aluno - PROUCA, tem como objetivo ser um projeto Educacional utilizando tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva comercial no Tocantins, especificamente na Escola Joca  Costa, além de integrar o sistema educacional  brasileiro ao novo modelo de sociedade – a sociedade  digital.
Nesse sentido, no ano de 2011,  a escola  implantou as  metodologias de  ensino:  resolução de problemas,   Problematização  e  Projetos  de   Aprendizagem ,    utilizando  os  aplicativos  dos  laptops  no  planejamento  e  execução  dessas  metodologias  em  sala  de  aulas  e  nos  projetos extraclasse.


                                                                                                          Odair José

quarta-feira, 11 de abril de 2012

  Rubens Barbosa de Camargo - entrevista


Muito tem se falado na desvalorização da profissão de professor e da falta de atratividade da carreira docente. Mas o que fazer para reverter esse quadro? Rubens Barbosa de Camargo, especialista em gestão de sistemas e escolas, análise de políticas educacionais e financiamento público da Educação e professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a solução passa, necessariamente, pela ampliação dos recursos. "O salário tem impacto direto na qualidade", diz. "Salários melhores aumentam a atratividade e a permanência na carreira.
Gente que gosta da profissão, mas a deixou por dinheiro, deve voltar." Com a experiência de ter sido secretário de Educação de dois municípios paulistas, Camargo defende que a determinação de reservar um terço do tempo de trabalho para atividades extraclasse é o maior destaque da chamada Lei do Piso, pois "terá grande impacto na qualidade da Educação e em termos de prestígio profissional".
Nesta conversa com NOVA ESCOLA, ele aborda outros temas importantes e polêmicos, como o próprio piso salarial, as avaliações externas e a qualidade do ensino nas escolas públicas.

Recente pesquisa encomendada pela Fundação Victor Civita revela que os jovens não consideram a carreira docente uma boa opção. Como chegamos a essa situação?

RUBENS BARBOSA DE CAMARGO Basta lembrar alguns aspectos da nossa história. Na praça da República, no centro de São Paulo, foi erguida uma das primeiras escolas do século 20, onde hoje funciona a Secretaria de Estado da Educação. Sua arquitetura é linda e muitos a chamam de Palácio da Educação. Ela possuía auditório e laboratório e oferecia ótimas condições de atendimento aos estudantes. Existiram várias outras unidades como essa em todo o país, que tentavam demonstrar que, com a República, a escola pública de qualidade era a chave para a evolução da nação. Com o processo de industrialização e de forte urbanização, houve uma mudança no padrão de construção. Surgiram os "escolões", às vezes, para 5 mil jovens. Em meados do século passado, a relação aluno/professor e os recursos financeiros aplicados nos sistemas públicos já eram bem menores. Nos anos 1990, chegamos a ter escolas de lata! Em paralelo, os salários se degradaram, à medida que o ensino começou a ser universalizado. Isso se explica porque nunca tivemos um processo de expansão da escola pública pensado como um instrumento de nação, de identidade nacional - como ocorreu nos países desenvolvidos (Inglaterra, França e outros) e também em vizinhos (Argentina e Chile), que conseguiram manter o padrão de atendimento mesmo com muito mais estudantes incorporados ao sistema.

Minhas impressões sobre o uso das Tecnologias na Educação

Minhas impressões sobre o uso das Tecnologias na Educação

Alunos da Escola Joca Costa em Dianópolis -TO
Lembro-me  do tempo em que usamos uma blusa de tergal branca, uma calça jeans azul e um sapato conga ( os que tinha uma condição  financeira melhor usava bamba); a professora era também  merendeira  e o recurso tecnológico dela era um fogão a lenha que era abastecido por gravetos secos trazidos pelos próprios alunos ou , uma vez  por  outra, o marido dela cortava algumas lascas de Aroeira – que saudade da velha Aroeira! A professora, geralmente  morava na própria escola ou vinha a cavalo da rua. Ela nem  sonhava com quadro branco, projetor de imagem, computador, aparelho de DVD ou qualquer  coisa assim. Nessa época o saudoso e imortal Paulo Freire já havia dito que escola de pobre tem  que  ser  escola rica.
     O  tempo passou, a professora mudou, nós alunos crescemos , a escola mudou... Podemos até, se comparado àquela época, dizer que a ideia de escola rica para pobre foi colocada em prática. Hoje temos tudo que há de tecnologia dentro das escolas publicas, e mesmo assim,  claramente,  através dos índices, percebemos  que não há evolução no desempenho dos alunos. E então, o que deu errado?
    Observa se que  não há mais espaço  para leigos em tecnologia dentro da educação  porém , na pratica  não é o que acontece. Nota se que o professor não está preparado para lidar com esses  os novos recursos de  ensino e aprendizagem.
    O currículo dos cursos direcionados a professores ainda encontra se defasado. Preparamos professores para o século passado. Esses profissionais saem das universidades para atuar em sala  de aula e encontram um ambiente  totalmente alheio ao que aprenderam em  seus cursos. As secretarias de educação realizam cursos de curto período de duração, muitas vezes  com  tutores  que também precisam aprender tanto quanto os professores.
      Assim caminhando, sem  saber por onde começar e nem  onde  se quer chegar. Nossos alunos estão aprendendo mais fora da sala do que dentro, os professores que  querem fazer  pelo menos o básico precisam fazer  cursinhos de informática que muitas vezes não  ensinam nada.
     Paulo freire não sabia a confusão que iria causar tornando a escola comunitária rica, mas não errou, porque realmente, a escola de pobre tem que ser  rica. Não adianta investir em tecnologia se não houver pessoas especializadas para manuseá-las. O Estado irá gastar muito e não terá o retorno esperado, mas  sim  prejuízo e frustração.
     Neste caso, é  preciso que seja revisto e atualizado o currículo  dos cursos direcionadas a formação de professores; realizar  formações mais consistentes e com profissionais adequados; inserir diretamente nas escolas o  suporte técnico, pois  dessa forma o prejuízo será  bem  menor e, no final, quem sabe  não pode  acontecer  um  pouco de aprendizagem.




                                                                                                         Odair José Rodrigues

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ola!!! pessoal!!!!


Hoje, dia 03 de abril de 2012 estou criando o meu blog. Espero que pessoas interessadas em assuntos relacionados à educação , principalmente no que se refere ao uso das novas tecnologias, possam interagir  comigo e, juntos colaborar com a melhoria do ensino  no  país.